Hoje eu resolvi arrumar as minhas coisas, todas as tralhas que juntei durante o último ano. Nossa, como eu consegui acumular tanta coisa desde que vim morar em Recife!?
Come sempre eu continuo uma traça, tenho mais papéis de qualquer outra coisa. Desde de ingressos de shows à ticket de sorteio de posto de gasolina ( apenas para esclarecer, eu não tenho carro mas também tinha uma nota fiscal de abastecimento) passando por folders de propaganda e faturas antigas. Eu não gosto de jogar nada fora, fico selecionando, guardando... até me convencer de que aquilo é totalmente dispensável. Fora o fato de que quando eu tô nessas pequenas faxinas eu penso um tempão lendo, relendo e recordando tudo aquilo.
Em casa quando eu faço essas arrumações eu vejo que tenho muita dificuldade em abrir mão das minhas coisas por mais simples que sejam. Até hoje eu tenho um cartão de Natal, desses bem simplesinhos, que ganhei de uma amiga na 6ª série ( que agora é o 7° ano, tô ficando velha até as séries estão mudando de nome) mas que hoje nem é tão minha amiga assim, sei lá eu acho que foi muito significativo e que também foi o primeiro cartão de Natal que EU ganhei, tipo tinha o meu nome. Os cadernos de escola, nossa, eu fico folheando, lendo as anotações, rindo das brincadeiras que não rio mais, lembrando pessoas com quem eu estudei mas que hoje nem vejo.
Esse último ano eu ganhei muita coisinha meiga: ursinhos do tamanho de um dedo, bonequinhas e até um livro ( tudo bem que eu não li o livro mas o que vale é a intenção, né ). Ai eu adoro quando as pessoas lembram de mim, um presente, um scrap no Orkut, um torpedo no celular, um email ( mesmo desses que é enviado pro monte de um gente ao mesmo tempo). Se você ler isso, deixa um comentário.
