quarta-feira, 20 de maio de 2009

Barquinhos de papel


Ontem estava chovendo, o que é comum no inverno de um país tropical, e a minha tia resolveu fazer barquinhos de papel pra suas filhas. Ela fazia e o marido soltava o barquinho no pequeno córrego que se formara entre o meio-fio e a rua.As crianças vibravam, acho que nem como quando o homem pisou na Lua e todo mundo viu pela televisão e sentiram um misto de admiração, inveja e espanto. Mas isso foi em 1969. Voltando aos barquinhos. Aquilo era lindo. O barquinho sendo levado pela enxurrada, meio que sem destino, como às vezer quero ser. "Não sou eu quem me navega/ Quem me navega é o mar/ É ele quem me carrega/ Como nem fosse levar..."( Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho). Essa cena me fez pensar muito sobre coisas diferentes desde do prazer das pequenas coisas até sobre o anseio de liberdade que existe dentro de qualquer ser humano. No nosso cotidiano (e no de Chico Buarque também) há tantas belezas que passam despercebidas por nossos olhos e acabamos perdendo pequenos instantes de felicidade por causa de uma pressa em viver que nem prolonga a juventude e muito menos a velhice. Vamos parar um pouco e nos dedicar à contemplação das coisas simples da vida!!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Maternidade

Hoje eu saí com uma amiga que está grávida pra comprar umas coisas pra Lelê (eu que pus esse apelido em Letícia), o bebê que vai nascer. Tem tanta coisa fofa, cute-cute... Que dá vontade ter um filho agora. Mas ter filhos não tem só o lado bom. Eu tiro pela minha tia que tem duas meninas, uma de 2 anos e outra de 4, ela sofre muito tipo aquele ditado: " Ser mãe é padecer no Paraíso." Mas há momentos que esse "Paraíso" se torna um inferno. Nesses momentos eu penso em de forma alguma ter filhos algum dia. Pra quê que eu vou parir uma pessoa que depois vai me chatear, me enlouquecer ( porque toda mulher fica meio louca depois da maternidade), me dá prejuízo? Aí eu penso na minha mãe e se ela tivesse pensado isso eu não estaria aqui. Como diria o poeta:
"
Filhos...Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos Como sabê-lo?" Eu quero um bebê (acho que essas lojas de bebês acabam nos deixando meio maternais...)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Joaninhas

Definição (segundo Wikipédia, enciclopédia de ninguém):

Joaninha é o nome popular de um inseto da família Coccinellidae. Os cocinelídeos possuem corpo semi-esférico, cabeça pequena, 6 patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça quitinosa. Podem medir de 1 até 10 milímetros, vivendo até 180 dias. Seus ovos eclodem em 1 semana e seu estágio larval é de 3 semanas. Possui duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto. Há cerca de 4500 espécies dentro deste grupo, distribuídas por 350 géneros, distinguíveis pelos padrões de cores e pintas da carapaça.As joaninhas são predadores no mundo dos insetos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta e outros tipos de insectos. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, as joaninhas são consideradas benéficas pelos agricultores.

Que coisa mais seca!!! Prefiro meu jeito de falar delas:

Joaninha: inseto muito bonitinho, nas eu acho que é uma "inseta" por causa do nome. É um dos bichinhos que eu mais gosto apesar de não gostar de animal algum. Eu também gosto de soldadinho, um inseto que parece uma borboletinha monocromática. A primeira vez que vi uma joaninha foi tão mágico porque até então eu só conhecia de desenho animado e estampa de roupa infantil. Eu achei a coisa mais linda do mundo. Na época eu tinha uns 10 anos e pensava que joaninha era algo como fada ou gnomo. Naquele dia passei a tarde contemplando a minha descoberta. Eu sou muita besta (essa é a palavra) pra certas coisas, como joaninha e estrela-cadente. Vou parar por aqui. Até a próxima.

sábado, 9 de maio de 2009

Ontem

Ontem tive um dia de cão. Roubaram meu celular no ônibus, ainda bem que foi apenas um furto não teve aquele terror de uma arma na minha cabeça nem nenhum constragimento. O ladrão apenas foi mais esperto do que eu e retirou o celular da minha bolsa sem que eu percebesse. Quando eu me dei conta já tinha saído do ônibus há muito tempo.
Fiquei super chateada na hora então recorri ao meu antidepressivo: o chocolate. Passei numa banquinha e comprei dois. Quando a primeira mordida comecei a me sentir melhor. Vinha com o outro na mão quando uma louca passou e derrubou-o no chão, imediatamente um carro passou por cima. Nossa, senti uma dor no meu coração! Fui pra casa mais carente que cachorro esquecido na mudança. Tudo certo até esse momento pensei:"As coisas vão melhorar. Vou pra casa dos meus pais. Ver minha família e amigos. Vai ficar tudo bem."
À tarde peguei um outro ônibus pra poder ir pra casa da minha mãe. Mais um outro imprevisto aconteceu: o eixo não sei de onde quebrou. Ficamos eu e os outros passageiros esperando na calçada um outro ônibus vir. Demorou um tempo considerável mas chegou lotado, diga-se de passagem. Cheguei no meu destino, peguei um outro ônibus pra cidade da minha mãe e embarquei. Viagem cansativa, fome, gente demais, menino chorando, mulheres fofocando...
Teve uma coisa boa no percusso. Uma senhora me deu um cacho de uva logo depois que comentei que tava com fome. O gesto dela me deixou tão feliz. Tem coisa boa no mundo, não só existem ladrões, assassinos de chocolate, ônibus quebrado. Cheguei em casa já de noite. Descobri outra coisa incômoda: racionamento de água por causa de obras na BR-10, um viaduto que está sendo construído e passa pelas tubulações. Aí já viu água só quando para a obra.
Mas hoje o dia não está tão ensalorado porém as coisas estão bem melhores.
E amanhã é Dia das Mães.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Primeiro de tudo,a razão.

Eu criei esse blog porque eu acho legal essa coisa de você escrever, as pessoas lerem, essa coisa de compartilhar opiniões. Também tem o fato de que muitas pessoas que eu conheço tem blog e falam do quanto é bacana ter um lugar pra dizer o que você pensa, além de ser uma forma de praticar pra quem pretende (que pretensão) ser um escritor.
Bem é assim que eu começo ,num dia de outono, a postar aqui.