31 de outubro de 2010

Chico é divino

Chorando horrores e ainda por cima ligo a tv e tá tocando essa música numa novela:

Atrás da porta
(Chico Buarque e Francis Hilme)

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei, eu te estranhei
Me debrucei sobre teu corpo e duvidei
Eu me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos (foi justamente nesse trecho)
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da cama
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua

Link do vídeo

Chico é perfeito, tem letras perfeitas e ainda por cima na linda voz de Elis Regina.
Bateu fundo, lá no peito.
O blog tá com cara de diário sentimental, mas eu preciso falar se não eu morro.
Todos me dão força e palavras de incentivo.
Mas é complicado demais.
Meus sentimentos oscilam entre angústia, desespero, confiança,
confusão e às vezes tudo junto.
Todo mundo diz que "daqui a um mês eu tô melhor e que não vai doer mais"
e "que o que tiver de ser será, um dia podemos voltar ou não".
"Seremos felizes com outras pessoas ou não."
"Eu sou jovem e supero."
Mas só eu sei o que sinto e o quanto e como é.

Vinicius é genial

Feliz pelos novos seguidores.
Aprendendo que quantidade não é qualidade e
que amadurecer é inevitável.
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Poema que expressa o momento:

Soneto de separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Oceano Atlântico, a bordo do
Highland Patriot, a caminho da
Inglaterra, 09.1938

Vinicius de Moraes



Sem comentários

I'm not ever popular on the internet.

Inspirado numa camiseta (e na internet).

Lembra de mim?

Só pra não dizerem (e dizem) que eu não posto mais.

Confesso que o blog ficou excluído por dois dias.

Vontade veio, vontade passou.

Confesso também que sou uma leitora mais que uma escritora.

Não sigo qualquer um à toa.

Ocupadíssima com a faculdade e sem tempo (nem inspiração) para postar alguma coisa (né Mayara?)

Beijos,

Bibi